Transplante de córnea: quando é indicado, tipos e como é a recuperação

O transplante de córnea é um procedimento eficaz para restaurar a visão em casos de ceratocone avançado, ceratopatia bolhosa, traumas e outras doenças que comprometem a transparência da córnea. Neste artigo, você entenderá quando ele é indicado, quais os tipos (DALK, DMEK, penetrante) e como é o pós-operatório.

Médico Oftalmologista

Dr. Rodolpho Sueiro Felippe
CRM-ES: 10619 | RQE 11087

Transplantes de córnea | Dr. Rodolpho Sueiro Felippe | Oftalmologista

Introdução

A córnea é a “janela” do olho — a estrutura transparente que cobre a parte frontal e permite a entrada de luz para formação da visão. Quando ela perde sua transparência, seja por doenças degenerativas, cicatrizes ou traumas, a única forma de restaurar a visão pode ser por meio do transplante de córnea.

Graças ao avanço da oftalmologia, o transplante corneano se tornou um procedimento cada vez mais seguro, com técnicas modernas que permitem uma recuperação mais rápida e menores taxas de rejeição. Neste conteúdo, o Dr. Rodolpho Felippe Sueiro, especialista em cirurgia de córnea e segmento anterior, explica tudo sobre esse tratamento que pode transformar vidas.


O que é o transplante de córnea?

O transplante de córnea (ou ceratoplastia) é uma cirurgia que substitui parcial ou totalmente a córnea doente por uma córnea saudável de um doador. A nova córnea permite que a luz volte a entrar corretamente no olho, restabelecendo a visão.

Esse procedimento é indicado quando tratamentos clínicos ou cirúrgicos menos invasivos não são mais eficazes, e a córnea não apresenta condições de se recuperar sozinha.


Quando o transplante de córnea é indicado?

As principais indicações do transplante de córnea incluem:

  • Ceratocone avançado, com afinamento e irregularidade extrema
  • Ceratopatia bolhosa, especialmente após cirurgia de catarata complicada
  • Distrofias corneanas hereditárias (como distrofia de Fuchs)
  • Cicatrizes corneanas por traumas, infecções graves ou queimaduras
  • Falência de transplante anterior
  • Degenerações ou opacidades irreversíveis da córnea

👉 Se você já foi diagnosticado com alguma dessas condições, agende sua avaliação com o Dr. Rodolpho pelo formulário de contato oficial.


Tipos de transplante de córnea

Atualmente, há diferentes técnicas cirúrgicas disponíveis. A escolha do tipo de transplante depende da camada afetada da córnea e da avaliação médica.

1. Transplante penetrante (ceratoplastia penetrante)

  • Substitui todas as camadas da córnea.
  • Indicado quando o dano atinge a córnea por completo.
  • Recuperação visual mais demorada, mas muito eficaz.

2. Transplante lamelar anterior profundo (DALK)

  • Indicado para ceratocone e outras doenças que preservam o endotélio.
  • Apenas as camadas anteriores da córnea são substituídas.
  • Menor risco de rejeição, já que a camada mais interna do paciente é preservada.

3. Transplante endotelial (DSAEK / DMEK)

  • Utilizado quando o problema está somente na camada interna da córnea (como em ceratopatia bolhosa ou distrofia de Fuchs).
  • Cirurgia menos invasiva, recuperação mais rápida e menor índice de rejeição.

Essas técnicas são realizadas com microscopia cirúrgica de alta precisão, disponíveis em centros especializados como o do Dr. Rodolpho Felippe Sueiro.


Como é o pré-operatório?

Antes da cirurgia, é necessário passar por uma avaliação completa com exames como:

  • Topografia e tomografia de córnea
  • Microscopia especular
  • Mapeamento de retina e fundo de olho
  • Paquimetria (espessura da córnea)

Também é feita a inscrição na fila de espera para o banco de olhos — geralmente coordenada pelo SUS ou por bancos privados, dependendo do caso.

O Dr. Rodolpho acompanha o paciente em todas as etapas, explicando detalhadamente o que esperar da cirurgia.


Pós-operatório e recuperação

A recuperação após o transplante de córnea exige cuidado e acompanhamento rigoroso.

Principais orientações:

  • Uso de colírios antibióticos e anti-inflamatórios por vários meses
  • Evitar coçar os olhos ou fazer esforço físico nas primeiras semanas
  • Retornar ao consultório para remoção dos pontos (no caso do transplante penetrante)
  • Acompanhamento contínuo para detecção precoce de rejeição

A visão melhora progressivamente, podendo levar de semanas a meses para se estabilizar, dependendo do tipo de cirurgia.


Riscos e taxas de sucesso

A taxa de sucesso do transplante de córnea é superior a 90% em muitos casos, especialmente com as técnicas lamelares modernas. Ainda assim, alguns riscos precisam ser monitorados:

  • Rejeição do enxerto
  • Infecções
  • Astigmatismo irregular
  • Descolamento do botão corneano (em transplantes endoteliais)

Por isso, o acompanhamento com um oftalmologista especializado é essencial após a cirurgia.


Conclusão

O transplante de córnea é uma solução altamente eficaz para restaurar a visão em casos em que a córnea está opaca, fina ou deformada. Graças aos avanços da tecnologia e à experiência de especialistas como o Dr. Rodolpho Felippe Sueiro, o procedimento se tornou seguro, personalizado e com ótimos resultados visuais.

Se você sofre com ceratocone, ceratopatia bolhosa ou foi orientado a considerar um transplante, não adie sua avaliação. O cuidado precoce faz toda a diferença para a saúde da sua visão.

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