Olho seco: causas, sintomas e os tratamentos mais modernos

A síndrome do olho seco é uma condição ocular comum que provoca ardência, visão turva e sensação de areia nos olhos. Afeta pessoas de todas as idades, especialmente usuários de telas, lentes de contato e pacientes acima dos 40 anos. Descubra o que causa o olho seco, como diagnosticar corretamente e quais são os tratamentos mais eficazes — de colírios a terapias avançadas com luz pulsada.

Médico Oftalmologista

Dr. Rodolpho Sueiro Felippe
CRM-ES: 10619 | RQE 11087

Olho Seco | Dr. Rodolpho Felippe | Oftalmologista

Introdução

Você sente os olhos constantemente irritados, com ardência ou como se houvesse areia neles? Essa sensação desconfortável pode ser sinal da síndrome do olho seco, um distúrbio ocular cada vez mais comum na população moderna — em parte, pelo uso excessivo de telas e pelo envelhecimento natural dos olhos.

Apesar de parecer algo simples, o olho seco pode comprometer atividades diárias, reduzir a qualidade de vida e, se não tratado, afetar a saúde ocular a longo prazo. A boa notícia é que, com diagnóstico preciso e tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e proteger sua visão. Neste artigo, o Dr. Rodolpho Felippe Sueiro explica tudo o que você precisa saber sobre essa condição — das causas ao que há de mais moderno em tratamento.


O que é a síndrome do olho seco?

A síndrome do olho seco ocorre quando há diminuição na produção de lágrimas ou alterações na qualidade da película lacrimal, que é responsável por manter a superfície ocular hidratada, protegida e lubrificada.

Esse desequilíbrio pode ter várias origens e leva ao sofrimento da superfície ocular. Sem a lubrificação adequada, os olhos ficam mais expostos, inflamados e sensíveis, provocando sintomas incômodos e até lesões na córnea em casos mais graves.


Sintomas principais

Os sintomas do olho seco podem variar de leves a intensos, e muitas vezes são confundidos com outras condições, como alergias ou conjuntivites. Os sinais mais comuns incluem:

  • Ardência ou queimação nos olhos
  • Sensação de areia ou corpo estranho
  • Olhos vermelhos ou irritados
  • Visão embaçada ou flutuante
  • Lacrimejamento excessivo (um paradoxo comum)
  • Sensibilidade à luz (fotofobia)
  • Cansaço visual, especialmente ao usar telas
  • Dificuldade para usar lentes de contato

Se esses sintomas forem frequentes ou interferirem na sua rotina, é fundamental procurar avaliação oftalmológica.


Causas e fatores de risco

Diversos fatores podem levar à síndrome do olho seco. Entre os mais comuns, estão:

  • Uso prolongado de telas (computador, celular, tablets)
  • Clima seco ou com ar-condicionado constante
  • Envelhecimento natural (a produção lacrimal diminui com a idade)
  • Uso de lentes de contato
  • Doenças autoimunes (como síndrome de Sjögren, lúpus, artrite reumatoide)
  • Cirurgias oculares anteriores (como cirurgia refrativa ou de catarata)
  • Alterações hormonais, especialmente na menopausa
  • Uso de certos medicamentos, como antidepressivos, anti-histamínicos e diuréticos

Diagnóstico

O diagnóstico da síndrome do olho seco é clínico, mas pode ser aprofundado com exames específicos que ajudam a entender a gravidade e o tipo do distúrbio (se é por baixa produção ou por evaporação excessiva das lágrimas).

No consultório do Dr. Rodolpho, o paciente conta com equipamentos modernos para avaliação completa, como:

  • Teste de Schirmer: mede a quantidade de lágrimas produzidas.
  • Teste de BUT (tempo de ruptura do filme lacrimal): avalia quanto tempo a lágrima se mantém estável na superfície ocular.
  • Meibografia: avalia as glândulas de Meibômio, importantes na camada lipídica da lágrima.
  • Osmolaridade lacrimal: verifica a concentração salina das lágrimas, um marcador importante da doença.
  • Avaliação da superfície ocular com lâmpada de fenda

Esses exames são indolores, rápidos e ajudam a definir o melhor tratamento para cada caso.


Tratamentos mais modernos para olho seco

O tratamento do olho seco depende da causa, da gravidade e da resposta do paciente. Em casos leves, o uso de colírios lubrificantes pode ser suficiente. Já em casos mais avançados, há abordagens mais completas e modernas.

1. Colírios lubrificantes (lágrimas artificiais)

  • Sem conservantes, indicados para uso contínuo.
  • Recomendados em diferentes viscosidades, conforme o grau da doença.

2. Higiene das pálpebras e compressas mornas

  • Ajuda no funcionamento das glândulas de Meibômio.
  • Pode ser associada a produtos específicos de limpeza palpebral.

3. Suplementação com ômega 3

  • Pode melhorar a qualidade da camada lipídica das lágrimas.
  • Deve ser orientada por um médico.

4. Tratamentos térmicos e luz pulsada (IPL)

  • Técnicas modernas como Luz Pulsada Intensa (IPL) e terapia térmica promovem a desobstrução das glândulas e reduzem a inflamação crônica.
  • São tratamentos eficazes em casos de olho seco evaporativo, com resultados perceptíveis após poucas sessões.

5. Tampões lacrimais

  • Pequenos dispositivos inseridos nos canais lacrimais para evitar a drenagem precoce das lágrimas.
  • Utilizados em casos graves.

O plano de tratamento é individualizado. O Dr. Rodolpho avalia cada paciente e propõe a melhor abordagem, com foco na causa e não apenas no alívio temporário dos sintomas.


Conclusão

O olho seco pode parecer um problema simples, mas quando não tratado adequadamente, pode gerar muito desconforto e comprometer a saúde ocular a longo prazo. Com os avanços da oftalmologia, é possível diagnosticar com precisão e tratar com eficácia essa condição, devolvendo conforto e qualidade de vida ao paciente.

Se você sofre com olhos ardendo, visão embaçada ou irritação constante, não ignore os sinais. Agende uma avaliação com o Dr. Rodolpho Felippe Sueiro, oftalmologista em São Paulo, e descubra qual é o tratamento mais adequado para o seu caso.

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